Nosso principal destino era Diamantina-MG, cidade que ainda não conhecíamos, e pra onde se mudou um casal de amigos muito queridos. Eles tem 2 filhos, de 6 e 3 anos, e moram num condomínio fechado que é como uma pequena cidade do interior, onde as casas não tem muros, não se fecha portas, os brinquedos ficam espalhados e as crianças vivem com toda a liberdade do mundo. Os dias na casa deles foi muito gostosos, um clima delicioso de cidade do interior, com a grande tranquilidade do condomínio, com cachorros e até cavalos no quintal, parquinho do outro lado da rua, brinquedos diferentes e muitas crianças para interagir. Clara se esbaldou, adorou, brincou (e brigou) bastante. Nós também curtimos muito a companhia deles, passeamos pela cidade, que é linda, e descansamos bastante.
Em um dia fomos a um local chamado Biribiri, que consideramos o ponto alto do nosso passeio. Biribiri é um Parque Estadual, repleto de cachoeiras, tanto de facílimo acesso quanto as que exigem maior tempo de caminhada. Além disso, tem uma pequena vila charmosíssima, onde um pequeno restaurante serve comidas típicas mineiras deliciosas, um lugar que vale muito a pena conhecer.
"O Parque Estadual do Biribiri está inserido no complexo da Serra do Espinhaço. A Vila Biribiri, inserida na área do parque, tem importante registro da história da indústria têxtil mineira. Foi nessa área que funcionou a fábrica de tecidos, criada pelo Bispo Dom João Antônio dos Santos, em 1876, uma das primeiras comunidades fabris do estado.
As pessoas que passam por Biribiri se encantam não somente por seu casario, mas principalmente pelas paisagens de beleza cênica, com seus rios de leitos de pedras, formando cachoeiras e atravessando campos. A área abriga várias nascentes e cursos d'água: o Rio Biribiri, que moveu as turbinas da hidrelétrica geradora da força motriz da fábrica de tecidos; o Rio Pinheiros e diversos córregos, sendo os mais famosos o Sentinela e o Cristais.
Os descendentes dos proprietários da fábrica contam histórias sobre os suntuosos degraus da Cachoeira dos Cristais, cujas rochas teriam sido cortadas com talhadeiras pelos proprietários da época, à procura de diamantes. Hoje, o local é um centro cultural e histórico.
A cobertura vegetal nativa é composta por Cerrado, Campos Rupestres e Matas de Galeria. Podem ser encontrados diversas espécies da fauna, muitas delas ameaçadas de extinção, como o lobo-guará e a onça-parda ou suçuarana." Fonte: http://www.ief.mg.gov.br/areas-protegidas/200?task=view
No quintal:
Diamantina:
Biribiri:
Amanhã escrevo sobre a segunda parte da viagem.
2 comentários:
Kelly, que delícia de viagem!
Já estive em Diamantina por duas vezes e sonho com a terceira vez. Além da cidade ser linda (e com um astral muito, muito bom) as cachoeiras nos arredores são demais.
beijos pra vocês
Nossa, essas viagens que vcs fazem são muuuita gostosas. Clara está crescendo em contato com a natureza e isso não tem preço. Parabéns!
Bjos.
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