domingo, 29 de janeiro de 2012

Colonia del Sacramento - Uruguay

De Montevidéu seguimos de ônibus para Colonia del Sacramento. Depois do episódio do cocô, o resto da viagem foi tranquila. Chegamos sob um calor de quase 40º, na hora do almoço. Ficamos na Posada El Capullo, muito charmosa e bem localizada. O quarto é pequeno, ainda mais se comparado ao quartão de Montevidéu, mas confortável. A pousada tem piscina, que foi muito útil naquele dia sufocante. Uma coisa que gostei muito é que eles tem vários brinquedos para as crianças, pode-se até levar para o quarto! Nem preciso dizer que Clara adorou os brinquedos e se divertiu muito com eles. Pena que só ficamos 2 dias e uma noite.
A cidade de Colonia é maravilhosa. As ruas arborizadas com os lindos Plátanos dão um charme todo especial. A parte histórica é linda e bem conservada. Claro que como toda cidade muito turística as coisas são caras.
É comum se alugar pequenos carrinhos (parecem aqueles carrinhos de golfe, mas são um pouco maiores) para circular pela cidade. Nós alugamos um e foi bem legal, apesar que parte histórica é bem pequena e dá pra andar a pé tranquilamente. O carrinho nos permitiu ir a outros lugares, pegar uma praia, e levar nossas muitas malas até o terminal de embarque na hora de ir embora, economizando o dinheiro de 2 taxis.
O dia da chegada foi meio perdido por causa do calor, mas no final da tarde choveu e refrescou bastante, e no dia seguinte deu pra fazer tudo o que queríamos.
Não visitamos os museus, pois é um programa meio complicado para ir com a Clara, então aproveitamos o tempo circulando pela cidade. Seguem algumas fotos.

Clara e eu na rua da nossa pousada

Rua da nossa pousada, no Bairro histórico

Calle de Sollis

Farol e ruínas de convento

Calle de los suspiros

Portal da cidade velha

Carrinho

Em cima da muralha
No alto da muralha

Brinquedos da pousada

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O início - Montevidéu

Saímos de Brasília a noite, com conexão em Porto Alegre, e chegamos ao nosso destino na alta madrugada. Fomos Jorge, eu e Clara e nossos amigos Rita e Saulo com o filho Pedro, de 6 anos, que se juntaram a nós.
Clara se comportou bem, dormiu boa parte dos voos. No outro dia, domingo, estávamos todos meio acabados e decidimos dormir até mais tarde. Quando acordamos fomos a uma tradicional feira de rua, onde vende de tudo. Passeamos bastante por lá, debaixo de um sol escaldante. Clara dormiu no carrinho e permaneceu dormindo apesar do calor, só acordando na hora que estávamos indo embora. De lá fomos para o Parque Rodo, dica do taxista da noite. Local frequentado pelos uruguaios, com restaurantes mais em conta. Nada mais é que um parque urbano, com um lago onde se pode andar de pedalinho (eu não andava em um desde criança, foi divertido). Ao redor do lago tem patos e coelhos e as crianças curtem olhar. Observamos que se joga muito lixo no chão e o parque estava cheio de sacolas plásticas e latas jogadas pra todo lado, uma pena.
No almoço decidimos experimentar a tradicional Parrillada, em um restaurante para locais. Eu já tinha comido antes em Buenos Aires e tinha achado bom. Mas fomos surpreendidos por pedaços de carne estranhíssimos e de gosto duvidoso para o nosso paladar. As carnes eram super gordas, e incluia partes de intestino, rins e outras coisas não identificadas. Eu normalmente gosto de experimentar carnes, mas dessas não gostei mesmo. Nenhum de nós aprovou o prato e não tivemos coragem de comer novamente no restante da viagem.
Ficamos muito impressionados com as ruas muito arborizadas da região central da cidade e com os prédios antigos muito bonitos. As árvores são chamadas de Plátanos e parecem um tipo de maple tree, dão um lindo visual à cidade.
Na segunda saímos para conhecer a Ciudad Vieja. Nosso hotel era perto e fomos caminhando, a Clara se alternando entre o carrinho e o colo da mamãe. Acho que esse foi o nosso primeiro erro. Caminhar é legal para nós adultos, mas para as crianças nem sempre. Gastamos muito tempo nesse trajeto e aproveitamos pouco a parte mais interessante, que vinha depois do portal, pois as crianças estavam cansadas e com fome. Apressamos o passo e chegamos ao Mercado del Puerto, onde pretendíamos almoçar. Clara já começou a fazer escandalo, com toda razão. Acabamos pegando um táxi e indo pra outro restaurante, onde finalmente conseguimos almoçar.

Locais visitados:
Parque Rodo
Ciudad Vieja

O que gostamos:
A cidade velha é linda, super charmosa. Os uruguaios são simpáticos e não hostilizam os brasileiros (como sentimos em muitos lugares de Buenos Aires).

O que não gostamos:
Comida é cara. No Mercado del Puerto eu diria que os preços são até extorsivos. Saímos com péssima impressão, pois pagamos 9 reais numa água e fomos muito mal atendidos no restaurante, um garçon super grosseiro e antipático. Acabamos nos levantando e indo embora, pois além disso a Clara estava num momento ruim, com fome, cansaço e sono juntos, chorando e fazendo escandalo, o que mostrava que não conseguiríamos comer tranquilos, então não compensava pagar tanto. Pegamos um táxi e fomos para um restaurante perto do hotel, onde não nos sentimos "assaltados". É verdade que não conseguimos pesquisar outros restaurantes do Mercado, fomos apenas em um, mas não gostamos do "esquema" pega-turista.

Dicas quentes:
- Restaurante El Chivito de Oro. Bom atendimento, boa comida. Mais lanches com muuuuita batata frita. Preços razoáveis. (Calle 18 de julio com Carlos Quijano). O restaurante em frente também é bom.
- Hotel Lafayette: Excelente, quartos muito espaçosos, bem localizado. (Calle Soriano, 1170).

Ruas arborizadas com Plátanos

Passeando na feira de Tristan Narvaja, Clara apagada

Parque Rodo

No pedalinho

Lanche Chivito no El Chivito de Oro

No centro histórico

Charmosa Plaza Matriz, na Ciudad Vieja

domingo, 22 de janeiro de 2012

Cocôs viajantes

Um dos detalhes tragicômicos da viagem foram os muitos cocôs feitos (pela Clara, obviamente) nos lugares mais improváveis e difíceis. Sempre que estávamos sem condições de limpar lá vinha ele, geralmente bem mole, pra vazar da fralda... Passamos alguns perrengues.
Acho que o pior deles foi feito dentro do ônibus de Montevidéu a Colonia del Sacramento. Íamos tranquilos quando ela desce do banco e se agacha no chão, tentando se esconder. Aí eu já gelei. Não deu outra, logo subiu o cheirinho. Ainda era começo de viagem, que duraria mais de 2 horas. Chamei o marido que dormia tranquilo no banco de trás e confabulei com a amiga companheira de viagem. O onibus todo fechado, com ar condicionado, como trocar? Olhei o banheiro, impossível! Marido disse que trocaria no banco mesmo, que era uma coisa normal. Levamos pro ultimo banco, e fizemos isso. Quando abrimos a fralda o casal de idosos da poltrona ao lado abriu os olhos indignado, o cheiro tomou conta. Eu, apesar de saber que era natural, confesso que quase morri de vergonha. Jogamos a fralda no banheiro, e naquele calor de quase 40 graus, o cheiro tomou conta e ninguem mais conseguia entrar ali.
Outros tantos aconteceram em restaurantes e cafés. Aliás, uma coisa que reparamos é que quase não existem banheiros com trocador e nem a menor estrutura para bebês, principalmente em Buenos Aires. Claro que não fomos em tantos lugares assim, mas falo pelos que conhecemos.
Clara está com uma mania horrorosa de se enfiar debaixo de tudo que é mesa de restaurante, e fica por ali, chafurdando na sujeira acumulada. Sai de lá quase sempre preta de sujeira e com um cocozinho de brinde. Troquei muita fralda em banco de praça ou agachada nos banheiros, limpando ela de pé mesmo.
Um dos cocôs fora de hora não consegui trocar. Foi no dia do passeio ao lindo parque zoo de Temaikén, perto de Buenos Aires. Nós compramos passagem no onibus errado, um pinga-pinga que levou pelo menos meia hora a mais que o outro. Na volta tinha filas enormes pra pegar o mesmo onibus e nós já havíamos ficado de fora de 3 que ficaram cheios, mas entraríamos no próximo. De repente Clara agacha ali mesmo na fila. Terror e pânico. Seria uma viagem de volta de mais ou menos 1 hora e meia e mais 2 metrôs pra chegar no hotel! Propus pra minha amiga voltar com o filho, e que a gente ficaria pra trocar a fralda. Marido disse que de jeito nenhum perderíamos aquele onibus, pois já estava muito tarde e a fila ainda estava enorme. Falou em trocar no onibus de novo e eu não deixei. Pois fomos todo o trajeto de volta sem trocar, eu morrendo de pena, e cuidando pra não deixar vazar. E ela nem aí, brincou bastante e depois dormiu até chegar ao hotel, onde foi direto pro banho.
Hoje só pra matar a saudade dos perrengues ela nos premiou novamente com um cocô feito debaixo da mesa de um restaurante aqui em Brasília, onde obviamente não tinha trocador. Ela saiu imunda de lá, tive que dar uma geral com lencinho umidecido e trocar a fralda no banco do carro. É, criança tem cada coisa!

sábado, 21 de janeiro de 2012

De volta

Chegamos ontem a noite, depois de 11 horas em transito, entre espera e voos. O saldo da viagem foi positivo, aproveitamos bastante, foi ótimo mudar de ares.
Clara se divertiu muito em vários locais, provou novos sabores (e geralmente não gostou), e também fez muita birra e pirraça, inclusive aprendeu novas formulas de "como enlouquecer os seus pais". rsss Mas diante das circunstancias ela foi guerreira e acredito que aproveitou do jeito dela.
Vou tentar fazer alguns posts da viagem, pensei em vários ainda na viagem, mas como não cheguei a escrever não sei se sairão como eu gostaria pois minha memória é péssima. Quero falar dos pontos positivos e negativos de cada local que visitamos, e se der dar algumas pequenas dicas.
Passamos por 3 cidades: Montevidéu, Colonia do Sacramento e Buenos Aires. Vamos ver se faço pelo menos um post sobre cada uma.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Férias

Estamos em Buenos Aires, curtindo nossas merecidas férias. Estamos fazendo alguns passeios com sucesso e outros nem tanto, varia de acordo com o humor da pequena. Já passamos pelo Uruguai, por Montevideu e Colonia del Sacramento, viajamos de onibus, barco e aviao, e ela até que se comportou bem nos deslocamentos. Tivemos episódios difíceis com cocos fora de hora, em lugares onde nao havia um bom lugar para limpar, birras, muitas birras. Posso dizer que os terrible twos parecem ter chegado com forca por aqui (nao acho os acentos nesse teclado). Mas também tem sido muito gostosa essa experiencia de viagem. Nossa maior dificuldade tem sido o que eu já temia: alimentacao... Muito complicado mesmo.
Passei por aqui somente para matar as saudades do blog, depois volto pra contar mais detalhes.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Arrumando as malas

Hoje só tenho uma coisa a dizer: como é difícil arrumar as malas quando se viaja com criança! Ficaremos fora por 2 semanas e estamos as voltas com um volume enorme de coisas pra levar. Viajamos amanhã a noite. Ainda vou tentar voltar aqui pra falar das férias.