Embarcamos no Ferry Boat da empresa Voyager, bem confortável e pontual, e mais ou menos uma hora depois estávamos nesse paraíso que é St. Barthelemy ou St. Barth. O carro já estava reservado com uma pequena locadora (Welcome) indicada pelo hotel. Além de barato (30 euros por dia + 11 de seguro), nos buscaram e nos deixaram no porto de Gustavia. Pegamos o carrinho mais barato, e lá é bom que o carro seja pequeno mesmo porque as vias são muito estreitas, com muitas curvas e inclinações enormes, além de um grande movimento.
O ferry que pegamos, Voyager 3, é bastante estável, mas apesar disso Clara passou um pouco mal e a viagem parecia não terminar nunca. Nesse dia ela também teve uma febre bem alta e acabamos tendo que ficar mais tempo no hotel, mas ainda bem que no dia seguinte ela estava melhor e conseguimos aproveitar.
Gostamos do hotel, o staff é muito simpático e fala português! Aliás nessa ilha há muitos portugueses, então é bem comum encontrar pessoas que falam nossa língua. Normalmente não permitem 3 pessoas no quarto, somente um bebê junto com os pais, porque os quartos são pequenos e não cabe cama extra. Consultamos o hotel e a senhora Eula, muito simpática, disse que se a Clara dormisse conosco estava tudo bem, então efetuamos a reserva. A localização é boa, fica em Lorient, que é mais ou menos no meio da ilha, facilitando o acesso para todos os lados. Os quartos são pequenos, mas diante dos custos altíssimos de hospedagem em St. Barth, achamos que o Normandie tem um bom custo-benefício. Ah, tem um café da manhã simples mas gostoso, com pães e croissants fresquinhos.
Logo depois de nos acomodarmos saímos para conhecer a primeira praia: Anse de Grand Saline. Depois de uma rápida caminhada, chegamos na praia encontramos o mar um pouco batido e a praia cheia de algas. Como Clara não estava bem, demos meia volta e decidimos ir logo almoçar. Bem próximo tem um restaurante, o Le Grain de Sel. Um bom restaurante, cardápio interessante e comida gostosa. Depois disso fomos até outra praia, Anse de Flamands, onde ficamos por um tempo, mas só o Jorge se animou a entrar na água. Depois demos mais uma volta de carro pela ilha, fomos ao supermercado e voltamos para o hotel.
Ficamos sem saber se a Clara melhoraria no dia seguinte e não fizemos grandes planos. Uma das praias mais interessantes de St. Barth é Colombier, mas para chegar lá tem uma trilha relativamente grande. Pela manhã Paula, a funcionária do hotel, nos disse que havia uma trilha mais leve para a praia e que achava tranquilo irmos com a Clara. Nos explicou como fazer e nós seguimos pra lá. Conversei com a Clara, que estava bem melhor, e ela topou (não muito animada, é verdade). A trilha não é puxada, dá mais ou menos quarenta minutos andando devagar, mas para criança pequena não é leve, tem muitas subidas. No final das contas deu tudo certo, chegamos inteiros e a praia realmente vale a pena, é maravilhosa. Não tem estrutura, cadeiras, bares de praia, etc, um verdadeiro paraíso. Por outro lado, quase não tinha sombra, conseguimos nos sentar encostados em um paredão. Ficamos um bom tempo, mas Clara não queria entrar na água, apesar do mar calmo, e acabou ficando um pouco ruim pra ela, por isso decidimos voltar logo. Na volta a caminhada castigou principalmente pelo sol muito quente, mas ela aguentou bem. Decidimos passar em outra praia, bem próxima de onde havíamos deixado o carro, La Petit Anse. Trata-se de uma praia bem pequena, protegida, mar muito calmo e transparente. Ótimo local para snorkel, adorei esse lugar! Depois disso voltamos para o hotel e mais tarde fomos até Gustavia para jantar. Acabamos optando por comer um crepe delicioso no La Creperie.
Nosso último dia em St. Barth, seguimos logo cedo para a praia de St. Jean, ficamos bem ao lado do aeroporto, nos divertindo com os aviõezinhos pousando e decolando naquela pista tão pequena. St. Jean é uma praia lindíssima! Típica praia caribenha, com o mar mais azul possível e águas super calmas. Nós aproveitamos muito! Clara gostou muito mais dessa praia do que das 2 do dia anterior e se esbaldou.
Voltamos para o hotel, arrumamos tudo e desocupamos o quarto. O problema é que só pegaríamos o ferry as 17 horas. As malas ficaram no hotel e saímos para almoçar. Praticamente ao lado do hotel tem um restaurante portugues bem interessante, o Le Portugal. O cardápio é fixo, 2 pratos do dia muito bem servidos. Muito barato, é frequentado por trabalhadores mais simples, e o único problema é que todos eles acendem os cigarros após comerem e o ar ficou irrespirável, mesmo na varanda! Comemos rápido pra sair logo dali.
Pegamos o carro e saímos rodando pela ilha. Passamos por algumas praias e apesar de ter sido bom para conhecer outros locais, com tantas curvas, descidas e subidas, Clara começou a passar mal e também voltou a ter febre, voltamos para o hotel e ficamos esperando dar nosso horário. Depois disso o pessoal da locadora nos deixou no porto de Gustavia e embarcamos de volta para St Martin, felizes em ter conhecido mais um paraíso do Caribe.
Obs.: Algumas praias que visitamos tem bares ou restaurantes e cadeiras e guarda-sol para alugar, mas pelo que vimos a maior parte não tem estrutura nenhuma, tais como Colombier, Anse de Grand Saline, La Petit Anse, Le Governeur.
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Anse de Flamands |
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Início da trilha mais conhecida para a Praia Colombier, ao fundo |
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Trilha para Colombier, saindo de outro ponto |
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Colombier |
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Colombier. Ao fundo Clara na pequena sombra que conseguimos |
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Mais da trilha |
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La Petit Anse, excelente para snorkel e crianças |
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Gustavia |
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A maravilhosa St. Jean |
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Águas azuis de St. Jean |
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Ferryboat |