sábado, 26 de setembro de 2015

Mamãe, eu quero um gatinho

Aqui em casa todos amamos os animais. Tanto que temos 6 gatos! Isso morando em apartamento pequeno, se pudéssemos com certeza teríamos mais gatos e também cachorros. Eu sou apaixonada por filhotes e a Clara está herdando esse amor. 
Quando a Clara nasceu nós já tínhamos 5 gatos. Depois que ela nasceu a ideia era não adotar mais nenhum por causa da superlotação, mas acabou vindo a Lady, uma gata de uma colonia que eu cuido e que acompanho desde bebezinha, ela sempre confiou em mim e ficamos muito próximas. Um dia ela foi atropelada, eu resgatei e precisei trazer pra casa pra cuidar, depois não tive coragem de devolver, então ela ficou definitivamente com a gente, mas já chegou adulta e só interage bem comigo. Ela já está conosco há quase 2 anos e os outros 5 não a aceitam, provocando uma situação complicada por aqui, mas mais ou menos estável.
Toda essa introdução pra dizer que a Clara nunca teve o prazer de conviver diarimente com um filhote, apesar de nós termos tantos gatos. Nós sempre visitamos feirinhas de adoção pois conhecemos e ajudamos alguns grupos de proteção animal, ela sempre vai conosco, acha todos fofos, faz carinho e pronto. Acontece que hoje foi diferente. Jorge saiu com ela para um evento que estava tendo do lado de casa e lá tinha uma barraquinha com animais para adoção, gatos e cachorros, adultos e filhotes. Clara caiu de amores pelos gatinhos. Jorge me liga dizendo que ela estava grudada nos gatinhos e que queria um de qualquer maneira. Ela não saiu da barraca, não viu os brinquedos que tinha lá, não brincou com os amiguinhos. Quando eu cheguei, ela estava com um gatinho no colo, com os olhos cheios de lágrimas, implorando pra adotar. Me abaixei, conversei com ela, expliquei que a gente não podia ter mais gatos, que aqui já tem demais, que filhotes crescem rápido e logo teríamos 7 gatos adultos, que nossos gatos são chatos e não aceitam outros, etc, etc. Ela, aos prantos, não aceitava nenhum argumento, soluçava e abraçava o gatinho. Tentamos de tudo e nada. Jorge já tinha fraquejado e me mandava recado no celular: esse vai ser o gato dela! Eu quase cedi, cheguei a dizer que poderíamos fazer um teste, mas que devolveríamos se não desse certo. Mas depois pensei e vi que seria ruim pra todos. Já temos problemas de convivencia após a chegada da sexta gata, mesmo sendo filhote, e os filhotes são mais fáceis de adaptar, percebi que não daria certo. Falei pra ela que não, que não podíamos ter mais um gato por enquanto. Ela chorou muito, soluçou, e disse que não sairia dali enquanto não pudesse trazer o gato. Tivemos que carrega-la chorando muito. Foi uma das coisas mais difíceis que tive que fazer. Primeiro porque eu também queria muito adotar aquele gatinho, porque me senti péssima por não deixar, mas tive que pensar racionalmente, que não tem condições de termos mais um gato morando num lugar tão pequeno... Mas um dia vai dar certo, quero muito que minha filha tenha o prazer de conviver com um filhotinho, não tem nada mais gostoso nesse mundo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

10 anos de história

Hoje Jorge e eu fazemos 10 anos de namoro/casamento!!! Uma longa história que eu espero que dure por muito mais tempo ainda.
















terça-feira, 1 de setembro de 2015

Irmãos Invisíveis

Há alguns dias Clara me falou que agora ela tem irmãos invisíveis. Eu falo que são imaginários e ela diz que não, são invisíveis. E não são quaisquer irmãos, são os 4 personagens da série Buuu e mais o Alvim e os esquilos! Então pessoal, comunico que agora tenho 8 filhos... Todos os dias ela faz questão de afirmar, quando acorda e quando a busco na escola: "eu ainda estou com essa história de irmão invisível, tá?" Ela tem até um irmão gêmeo, que é o Casca, do Buu. Ela separa lugar para ele no carro, pergunta sobre como os irmãos maiores vão voltar da escola e assim por diante. Outro dia eu perguntei como vou cuidar de tantos filhos assim e ela respondeu: "mas mamãe, tem os maiores que podem te ajudar a cuidar dos menores". Ah, tá.