Nunca pensei seriamente em ter filhos. Até que um dia aconteceu algo estranho quando a Kelly foi ao banheiro, junto com o xixi saiu uma esfera. Dia seguinte fizemos exames e estava lá dizendo que ela estava grávida e sofreu um aborto espontâneo. A partir daí sabíamos que viria um filho a qualquer momento.
Continuei sem pensar muito a respeito, deixava para pensar se viesse. E veio. No início fiquei um pouco confuso. Até que a barriga cresceu e pronto, curti muito esta barriga. Deu até pena quando ela foi esvaziada (risos).
Veio então a Clara, que dava até medo de segurar de tão pequena e frágil. E novo período de confusão com não saber o que fazer. E veio choro. E veio cólica. E não engordava por conta de refluxo. E chorava sempre ao anoitecer. E o 9º médico passou um leite caro, alguns remédios e ela começou a engordar. E as cólicas, que melhoraram de um dia para o outro, como já tinham nos falado.
Passou a cólica e tudo andou rápido, aprendeu a virar, começou a sentar, já engatinhou e anda para todos os lados, já correndo. Agora interage conosco, pede as coisas com sua linguagem de bebe e espalha seus brinquedos pela casa toda. E os nossos brinquedos também, como os controles remotos, contas e qualquer coisa que fique perto da mãozinha voraz. E continua tudo passando pela boca.
Hoje, ela com 1 ano e 11 dias, acho que uma das coisas que mais me dá satisfação é a relação dela com os nossos 5 gatos. A gente já imaginava que eles seriam amigos e agora começa a acontecer. É louca com os 3 que não a deixam nem chegar perto e se aproveita das 2 das que não saem da frente nem quando pisa nelas. Uma destas é deficiente, anda tremendo e vive caindo e tropeçando nela mesma. Hoje ela caiu de lado exatamente no colo da Clara, que ficou olhando sem saber o que fazer. Virou para mim vendo minha reação, falei “só carinho” e ela abraçou a gata, fez um carinho ainda sem muito jeito e esperou que eu retirasse a gata, que não estava conseguindo levantar sozinha.
Ela adora outros bichos. Outro dia numa loja de brinquedos ela estava empolgada com a bola que tinha acabado de ganhar e peguei um cachorro de pelúcia e falei o nome da cadela que pertence a minha sogra, pronto, não queria nem mais saber de nada colorido e nem da bola. Pegou o cachorro da minha mão e só soltou quando fomos embora da loja, com muito choro e um pai tentando distraí-la com uma bola dos backyardigans.
Agora sempre que penso nela, em qualquer momento do dia, em qualquer situação, mesmo de grande estresse, vem um sorriso no rosto e relaxo, morrendo de saudades de encontrá-la, com seu sorrisinho e seu “hum”, “da” ou “bol”.
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4 comentários:
Muito lindo...é tão bom conhecer mais um pouco os papais e essa relação gostosa que eles teem com os filhotes...emocionada...bjo!!
Clara com seus gatinhos deve ser engraçado de ver. E ao mesmo tempo tocante. Muito legal esse depoimento. Parabéns por participar e contar um pouquinho mais da relação de vcs com seus bebês.
Abço.
Lendo assim parade até que o tempo passa rápido demais... Quer dizer, até passar quando a gente pensa o quanto eles crescem, mas durante as madrugadas mal dormidas demoooora...
Lindo texto!
Bjs
Priscilla
Sobre o comentário la no blog: A gente também não deixa a Beatriz maltratar o Charles, a gente ensina que é carinho, mas ela é bruta entao nem sempre da certo, mas o CHARLES adora ela, a gente tem de ficar bemmm de olho pq ele quer dormir com ela, tudo, incrível!
O Charles ele foi atropelado uma vez, quase morreu, levamos ele em um vet muito bom aqui, ficou mais de 300 reais que NÁO TINHAMOS, e ele tem o maxilar com problemas, teria de fazer uma cirurgia mas era arriscado entao compramos raçao mais mole para ele, essas coisas. Mas a gente acha que ele ficou com algum problema neurologico sabe? Ele é meio, como posso dizer, bobáo sabe? Nao que nem a maioria dos gatos que já tivemos....!
Vc tem uma gatinha especial?Como é isso?
Eu sou apaixonada por gatos, acho que o amor que sinto por um gato é como o de uma mae mesmo, é muito amor!
Beijos
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